segunda-feira, outubro 21, 2013


O PIBID de Sociologia atuante na Escola Estadual Effie Rolfs teve inicio em 2010, sob a supervisão da professora Maria Adalgisa Albuquerque, que é até hoje a supervisora da equipe. Nossa equipe é formada, atualmente, pelos licenciandos Brena Braga, Camila Soares, Cristiane Mendes e Phelipe Rodrigues todos do oitavo período do curso. Durante o ano de 2013 participamos com algumas intervenções em sala de aula, passando pela experiência de ministrar uma dinâmica de aula pré planejada tendo em vista práticas metodológicas alternativas. Agora finalizaremos nossa participação preparando algumas linhas de intervenção para os últimos meses do ano. Foram ideias que surgiram da equipe, da escola, do coordenador e supervisores que contribuíram para o direcionamento do trabalho com um caráter mais cultural e político. Sendo assim, as atividades previstas foram: a) a gincana dos pibid’s, que já acontece há algum tempo na escola, onde os pibid’s das áreas de sociologia, matemática, química, biologia preparam atividades para os alunos, valendo pontos para a gincana como um todo, b) o intervalo cultural: essa dinâmica se constitui na exibição de vídeos construídos pelos bolsistas com rápidas entrevistas com os supervisores, estudantes e bolsistas, falando sobre o pibid, além de uma chamada para reflexão sobre a nossa participação política, c) o jornal dos pibid’s, que foi pensado em reunião com supervisão e coordenação do projeto, nele propomos retratar as intervenções de todos os pibid’s da escola, mostrando as atividades desenvolvidas, d) o grêmio estudantil, surgiu de uma demanda dos alunos, pretendemos contribuir para a construção do grêmio trazendo reflexões sobre temas como a corrupção, representatividade e não construir o grêmio, o que é diferente, e, por fim, e) a tradicional semana da consciência negra instituída pela  lei nº 10.639 que tornou obrigatório o ensino sobre diversas áreas da História e cultura Afro-Brasileira.
É importante lembrar a relevância do planejamento, registro e realização destas intervenções em diversos aspectos. O registro enriquece a produção material na área de ensino, e, uma vez disponibilizado, serve de fonte de recursos e/ou matéria prima para outros profissionais da área, ou ainda para professores de outras áreas que lecionam sociologia (esta é uma situação recorrente no ensino de sociologia devido a recente obrigatoriedade da disciplina na educação básica que trouxe consigo uma enorme demanda por estes profissionais do ensino), esse enriquecimento é de fato necessário tendo em vista a intermitência da disciplina na educação básica e que em mais de cem anos pouco foi escrito refletido e pesquisado sobre a sociologia na escola secundária. O planejamento contribui para a reflexão teórica da prática do ensino de sociologia na educação básica, bem como, assim como a realização, nos insere no ethos característico da vida escolar, suas normas, regras, conflitos institucionalizados ou não que interferem diretamente na pratica docente, contribuindo, portanto, expressivamente para a formação profissional do licenciando.
“Estamos na fase de cumprir as nossas promessas e para isso tanto as pesquisas quanto os relatos de experiências constituem testemunho, ou mais que testemunho, provas materiais de que não se estava visando apenas a objetivos corporativos. [...] Era necessário refletir sobre essa história, era necessário construir alternativas de ensino em termos de conteúdos e práticas, era necessário romper com a rotina, com a tradição má conselheira...”. (MORAES, 2012).
23:07 Licenciatura-UFV

O PIBID de Sociologia atuante na Escola Estadual Effie Rolfs teve inicio em 2010, sob a supervisão da professora Maria Adalgisa Albuquerque, que é até hoje a supervisora da equipe. Nossa equipe é formada, atualmente, pelos licenciandos Brena Braga, Camila Soares, Cristiane Mendes e Phelipe Rodrigues todos do oitavo período do curso. Durante o ano de 2013 participamos com algumas intervenções em sala de aula, passando pela experiência de ministrar uma dinâmica de aula pré planejada tendo em vista práticas metodológicas alternativas. Agora finalizaremos nossa participação preparando algumas linhas de intervenção para os últimos meses do ano. Foram ideias que surgiram da equipe, da escola, do coordenador e supervisores que contribuíram para o direcionamento do trabalho com um caráter mais cultural e político. Sendo assim, as atividades previstas foram: a) a gincana dos pibid’s, que já acontece há algum tempo na escola, onde os pibid’s das áreas de sociologia, matemática, química, biologia preparam atividades para os alunos, valendo pontos para a gincana como um todo, b) o intervalo cultural: essa dinâmica se constitui na exibição de vídeos construídos pelos bolsistas com rápidas entrevistas com os supervisores, estudantes e bolsistas, falando sobre o pibid, além de uma chamada para reflexão sobre a nossa participação política, c) o jornal dos pibid’s, que foi pensado em reunião com supervisão e coordenação do projeto, nele propomos retratar as intervenções de todos os pibid’s da escola, mostrando as atividades desenvolvidas, d) o grêmio estudantil, surgiu de uma demanda dos alunos, pretendemos contribuir para a construção do grêmio trazendo reflexões sobre temas como a corrupção, representatividade e não construir o grêmio, o que é diferente, e, por fim, e) a tradicional semana da consciência negra instituída pela  lei nº 10.639 que tornou obrigatório o ensino sobre diversas áreas da História e cultura Afro-Brasileira.
É importante lembrar a relevância do planejamento, registro e realização destas intervenções em diversos aspectos. O registro enriquece a produção material na área de ensino, e, uma vez disponibilizado, serve de fonte de recursos e/ou matéria prima para outros profissionais da área, ou ainda para professores de outras áreas que lecionam sociologia (esta é uma situação recorrente no ensino de sociologia devido a recente obrigatoriedade da disciplina na educação básica que trouxe consigo uma enorme demanda por estes profissionais do ensino), esse enriquecimento é de fato necessário tendo em vista a intermitência da disciplina na educação básica e que em mais de cem anos pouco foi escrito refletido e pesquisado sobre a sociologia na escola secundária. O planejamento contribui para a reflexão teórica da prática do ensino de sociologia na educação básica, bem como, assim como a realização, nos insere no ethos característico da vida escolar, suas normas, regras, conflitos institucionalizados ou não que interferem diretamente na pratica docente, contribuindo, portanto, expressivamente para a formação profissional do licenciando.
“Estamos na fase de cumprir as nossas promessas e para isso tanto as pesquisas quanto os relatos de experiências constituem testemunho, ou mais que testemunho, provas materiais de que não se estava visando apenas a objetivos corporativos. [...] Era necessário refletir sobre essa história, era necessário construir alternativas de ensino em termos de conteúdos e práticas, era necessário romper com a rotina, com a tradição má conselheira...”. (MORAES, 2012).

O PIBID Sociologia da UFV começou sua parceria com a Escola Estadual Dr. Raimundo Alves Torres (ESEDRAT) em seu primeiro edital, no ano de 2010. A equipe atual é composta pela professora e supervisora Andressa Cardoso, pelo professor Bartomelio S. Martins e pelos bolsistas Amurí Amaral, Byanca Talarico, Diana Dias, Iasmine Ferrari, Israel Lopes, Letícia Santos, Mauro Pena, Nicolas Meireles, Pablo Rossi e Pollyana Fernandes.



Neste ano de 2013, os bolsistas realizaram algumas intervenções pedagógicas e produziram apostilas e materiais didáticos para as atividades escolares. A Sociologia é uma disciplina nova no Ensino Médio, e apesar de constantemente trazer pontos e reflexões do dia-a-dia dos estudantes, muitas vezes os alunos têm dificuldades em compreender certos conceitos e em visualizar certos temas. Tendo em vista essas dificuldades, foram elaboradas atividades que buscaram levar a Sociologia para o cotidiano dos alunos, permitindo-os “materializá-la”, e assim, “visualizá-la” de uma forma mais prática.


Buscando práticas que se articulassem aos temas que eram trabalhados na escola, foram realizadas, em parceria com o PIBID Geografia, oficinas de maquetes ministradas pela licenciada Bruna Cristina e oficinas de cinema e vídeo, orientadas pelo professor Roberto D’Arte que ministra as aulas de Filosofia da ESEDRAT. 


Os alunos do primeiro ano fizeram maquetes abordando a teoria do sociólogo francês Émile Durkheim sobre Solidariedade Orgânica e Mecânica, enquanto os alunos do segundo ano fizeram maquetes sobre o tema “Desigualdade Social” e os alunos do terceiro ano fizeram vídeos relacionados à Sociologia da Violência e Criminalidade.


22:40 Licenciatura-UFV

O PIBID Sociologia da UFV começou sua parceria com a Escola Estadual Dr. Raimundo Alves Torres (ESEDRAT) em seu primeiro edital, no ano de 2010. A equipe atual é composta pela professora e supervisora Andressa Cardoso, pelo professor Bartomelio S. Martins e pelos bolsistas Amurí Amaral, Byanca Talarico, Diana Dias, Iasmine Ferrari, Israel Lopes, Letícia Santos, Mauro Pena, Nicolas Meireles, Pablo Rossi e Pollyana Fernandes.



Neste ano de 2013, os bolsistas realizaram algumas intervenções pedagógicas e produziram apostilas e materiais didáticos para as atividades escolares. A Sociologia é uma disciplina nova no Ensino Médio, e apesar de constantemente trazer pontos e reflexões do dia-a-dia dos estudantes, muitas vezes os alunos têm dificuldades em compreender certos conceitos e em visualizar certos temas. Tendo em vista essas dificuldades, foram elaboradas atividades que buscaram levar a Sociologia para o cotidiano dos alunos, permitindo-os “materializá-la”, e assim, “visualizá-la” de uma forma mais prática.


Buscando práticas que se articulassem aos temas que eram trabalhados na escola, foram realizadas, em parceria com o PIBID Geografia, oficinas de maquetes ministradas pela licenciada Bruna Cristina e oficinas de cinema e vídeo, orientadas pelo professor Roberto D’Arte que ministra as aulas de Filosofia da ESEDRAT. 


Os alunos do primeiro ano fizeram maquetes abordando a teoria do sociólogo francês Émile Durkheim sobre Solidariedade Orgânica e Mecânica, enquanto os alunos do segundo ano fizeram maquetes sobre o tema “Desigualdade Social” e os alunos do terceiro ano fizeram vídeos relacionados à Sociologia da Violência e Criminalidade.



Bolsistas: Suelem Pereira; Jéssica Gomes; Willelm Jardim; André Guilherme Brandão; Leandro Lelis; Gabriela Ferreira
Supervisora: Profª Maria Bueno
Coordenador: Profº Marcelo Oliveira


A escola tem sido alvo de amplas discussões acerca de seu papel na sociedade e sua postura diante da comunidade local. Para fazer este panorama é essencial entender o que seria a educação proposta pela instituição trabalhada, considerando sempre a estreita relação com o viés social, político, cultural e econômico do Brasil. O espaço escolar é um rico local de socialização do jovem, que, por vezes, possui uma interpretação da escola diferente da percepção dos seus agentes de gestão.
O PIBID – Sociologia vem atuando na Escola Estadual Raul de Leoni nos últimos meses, buscando perceber e contribuir para dirimir os problemas que a escola enfrenta. Entre eles, atenta-se para uma questão bastante presente no cotidiano da maioria das escolas: o desinteresse e desmotivação dos estudantes.
A equipe do PIBID – Sociologia atuante na E. E. Raul de Leoni, buscando hipóteses que expliquem esse comportamento, chegou à suposição de que ele estaria ligado a uma não identidade dos estudantes com a escola. Considerando que o desempenho dos mesmos está diretamente relacionado com sua motivação e auto-estima, a falta de identidade com sua escola e o sentimento de fracasso imposto pela meritocracia da perspectiva neoliberal de educação (GENTILI, 1996); aspectos que o faz crer não ser capaz de ter o mesmo desempenho na trajetória escolar (e futuramente profissional). Traço este de comportamento diferenciado dos estudantes de escolas nas quais é cultivada uma imagem de identificação mais positiva da Instituição. Nesse sentido a presente proposta pretende desenvolver ações e atividades que possibilitem maior valorização da escola em si e a criação de vínculos mais estreitos entre a Instituição e os estudantes, como principal objetivo transformar e valorizar o cotidiano da Escola Estadual Raul de Leoni, motivando o sentimento de pertença e identificação positiva para com a mesma. Para tanto, prevê a construção coletiva de ações entre a direção escolar, professores, alunos e os demais projetos atuantes na escola. Dentre outras ações que foram pensadas para este fim, encontra-se um evento de valorização da docência, no qual ocorrerá uma palestra motivadora de um especialista da área de educação; o desenvolvimento e implementação de um Grêmio estudantil; e oficinas de estêncil e fanzine.



12:52 Licenciatura-UFV

Bolsistas: Suelem Pereira; Jéssica Gomes; Willelm Jardim; André Guilherme Brandão; Leandro Lelis; Gabriela Ferreira
Supervisora: Profª Maria Bueno
Coordenador: Profº Marcelo Oliveira


A escola tem sido alvo de amplas discussões acerca de seu papel na sociedade e sua postura diante da comunidade local. Para fazer este panorama é essencial entender o que seria a educação proposta pela instituição trabalhada, considerando sempre a estreita relação com o viés social, político, cultural e econômico do Brasil. O espaço escolar é um rico local de socialização do jovem, que, por vezes, possui uma interpretação da escola diferente da percepção dos seus agentes de gestão.
O PIBID – Sociologia vem atuando na Escola Estadual Raul de Leoni nos últimos meses, buscando perceber e contribuir para dirimir os problemas que a escola enfrenta. Entre eles, atenta-se para uma questão bastante presente no cotidiano da maioria das escolas: o desinteresse e desmotivação dos estudantes.
A equipe do PIBID – Sociologia atuante na E. E. Raul de Leoni, buscando hipóteses que expliquem esse comportamento, chegou à suposição de que ele estaria ligado a uma não identidade dos estudantes com a escola. Considerando que o desempenho dos mesmos está diretamente relacionado com sua motivação e auto-estima, a falta de identidade com sua escola e o sentimento de fracasso imposto pela meritocracia da perspectiva neoliberal de educação (GENTILI, 1996); aspectos que o faz crer não ser capaz de ter o mesmo desempenho na trajetória escolar (e futuramente profissional). Traço este de comportamento diferenciado dos estudantes de escolas nas quais é cultivada uma imagem de identificação mais positiva da Instituição. Nesse sentido a presente proposta pretende desenvolver ações e atividades que possibilitem maior valorização da escola em si e a criação de vínculos mais estreitos entre a Instituição e os estudantes, como principal objetivo transformar e valorizar o cotidiano da Escola Estadual Raul de Leoni, motivando o sentimento de pertença e identificação positiva para com a mesma. Para tanto, prevê a construção coletiva de ações entre a direção escolar, professores, alunos e os demais projetos atuantes na escola. Dentre outras ações que foram pensadas para este fim, encontra-se um evento de valorização da docência, no qual ocorrerá uma palestra motivadora de um especialista da área de educação; o desenvolvimento e implementação de um Grêmio estudantil; e oficinas de estêncil e fanzine.



terça-feira, outubro 23, 2012

Olá, pessoal. Segue edital para seleção de dois ou duas bolsistas para o PIBID de Sociologia da UFV. Fiquem atentxs porque o prazo de inscrição se encerra nessa sexta, dia 26.

Clique para abrir o edital
21:33 Licenciatura-UFV
Olá, pessoal. Segue edital para seleção de dois ou duas bolsistas para o PIBID de Sociologia da UFV. Fiquem atentxs porque o prazo de inscrição se encerra nessa sexta, dia 26.

Clique para abrir o edital

quarta-feira, agosto 08, 2012

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) lançará as atividades da sua edição 2012 nesta quinta-feira (9), em cerimônia aberta ao público. O evento acontecerá às 19h, no anfiteatro do Departamento de Engenharia Florestal, onde o coordenador institucional, professor Leacir Nogueira Bastos, apresentará o programa, seus coordenadores e as linhas de ação de suas 12 subáreas.



Fonte: https://phpsistemas.cpd.ufv.br/ccs_noticias/scripts/exibeNoticia.php?codNot=17062&link=portal
19:23 Licenciatura-UFV
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) lançará as atividades da sua edição 2012 nesta quinta-feira (9), em cerimônia aberta ao público. O evento acontecerá às 19h, no anfiteatro do Departamento de Engenharia Florestal, onde o coordenador institucional, professor Leacir Nogueira Bastos, apresentará o programa, seus coordenadores e as linhas de ação de suas 12 subáreas.



Fonte: https://phpsistemas.cpd.ufv.br/ccs_noticias/scripts/exibeNoticia.php?codNot=17062&link=portal

sexta-feira, novembro 04, 2011

Tendo sempre em mente o estranhamento e a desnaturalização dos fenômenos sociais, como norteador teórico para a Sociologia em sala de aula, definido pelo Plano Nacional do Livro Didático-PNLD, nesta terça feira (01/11/11) abordamos com os estudantes, seguindo ao conteúdo programático da Apostila de Sociologia, baseada no livro didático público da secretaria do estado do Paraná, o capitulo Processo de Socialização e as Instituições Sociais. Sendo assim preparamos a aula com expositiva com vídeos relacionados à Instituição Religiosa.
O problema inicial que nos deparamos foi o de como trabalhar com o tema da desnaturalização, ou seja, fazer com que os estudantes pudessem perceber que as religiões também são criadas por pessoas de carne e osso, desconstruindo neles a idéia de pré-conceito e construindo um olhar sociológico sobre essa instituição social. Para tanto, não nos bastou à base teórica contida na apostila (embora esta tenha sido um importante norteador) para trabalharmos a questão do preconceito religioso. Diante dessa situação, procuramos alguns recursos para-didáticos que pudessem nos auxiliar na aula, visto que o conteúdo deveria ser abordo de maneira a promover um olhar sociológico para a questão (a disciplina como ciência). Então pesquisamos no youtube.com alguns vídeos sobre religiões, selecionamos com cuidado três vídeos, dois exibidos pela Discovery Channel (Vale do Amanhecer pela BBC e O Hinduismo pela Discovery) e um exibido pelo fantástico (TRIBO KAMAYURÁ   RITUAL DE PASSAGEM PARA A VIDA ADULTA). O primeiro vídeo era sobre o a religião do Hinduísmo, o segundo sobre uma religião brasileira chamada Vale do Amanhecer (existe um templo dessa religião em Viçosa) e terceiro vídeo foi sobre a tribo Kamayura do parque do Xingu, uma reportagem sobre o ritual de passagem para a vida adulta.
O objetivo e justificativa para a escolha desse material se deram de maneira específica para cada vídeo e também obedecendo ao nosso objetivo geral, a saber, o de trabalhar a disciplina de sociologia como ciências sociais promovendo no estudante uma visão analítica, estranhando a realidade e começando a perceber as diferenças, desmistificando pré-conceitos sobre uma realidade aparente  dos fatos, sem reflexão sobre as relações sociais. No primeiro e o segundo vídeo tentamos mostrar para os estudantes exemplos bem diferentes da existência e pratica de outros ritos religiosos, assim como existem outras formas do homem se organizar no meio buscando respostas as questões (quem somos? Para onde vamos? Para que viemos? e de onde viemos?) a qual a ciência não da explicações. Já o terceiro vídeo foi utilizado para enfatizar o sub-tema do capitulo acima mencionado, O que são os Rituais? Também selecionado por ser diferente, um exemplo de ritual de passagem para fazer um comparativo com o ritual de passagem do casamento da religião católica.                           
            Os resultados dessa aula fora satisfatórios, pois percebemos realmente um estranhamento por parte dos estudantes e também uma participação reflexiva maior na aula.  


Segue os links dos vídeos exibidos:

O Hinduismo:      

Vale do amanhecer:

TRIBO KAMAYURÁ   RITUAL DE PASSAGEM PARA A VIDA ADULTA:
http://www.youtube.com/watch?v=gEYiDPr9JF0
14:40 Licenciatura-UFV
Tendo sempre em mente o estranhamento e a desnaturalização dos fenômenos sociais, como norteador teórico para a Sociologia em sala de aula, definido pelo Plano Nacional do Livro Didático-PNLD, nesta terça feira (01/11/11) abordamos com os estudantes, seguindo ao conteúdo programático da Apostila de Sociologia, baseada no livro didático público da secretaria do estado do Paraná, o capitulo Processo de Socialização e as Instituições Sociais. Sendo assim preparamos a aula com expositiva com vídeos relacionados à Instituição Religiosa.
O problema inicial que nos deparamos foi o de como trabalhar com o tema da desnaturalização, ou seja, fazer com que os estudantes pudessem perceber que as religiões também são criadas por pessoas de carne e osso, desconstruindo neles a idéia de pré-conceito e construindo um olhar sociológico sobre essa instituição social. Para tanto, não nos bastou à base teórica contida na apostila (embora esta tenha sido um importante norteador) para trabalharmos a questão do preconceito religioso. Diante dessa situação, procuramos alguns recursos para-didáticos que pudessem nos auxiliar na aula, visto que o conteúdo deveria ser abordo de maneira a promover um olhar sociológico para a questão (a disciplina como ciência). Então pesquisamos no youtube.com alguns vídeos sobre religiões, selecionamos com cuidado três vídeos, dois exibidos pela Discovery Channel (Vale do Amanhecer pela BBC e O Hinduismo pela Discovery) e um exibido pelo fantástico (TRIBO KAMAYURÁ   RITUAL DE PASSAGEM PARA A VIDA ADULTA). O primeiro vídeo era sobre o a religião do Hinduísmo, o segundo sobre uma religião brasileira chamada Vale do Amanhecer (existe um templo dessa religião em Viçosa) e terceiro vídeo foi sobre a tribo Kamayura do parque do Xingu, uma reportagem sobre o ritual de passagem para a vida adulta.
O objetivo e justificativa para a escolha desse material se deram de maneira específica para cada vídeo e também obedecendo ao nosso objetivo geral, a saber, o de trabalhar a disciplina de sociologia como ciências sociais promovendo no estudante uma visão analítica, estranhando a realidade e começando a perceber as diferenças, desmistificando pré-conceitos sobre uma realidade aparente  dos fatos, sem reflexão sobre as relações sociais. No primeiro e o segundo vídeo tentamos mostrar para os estudantes exemplos bem diferentes da existência e pratica de outros ritos religiosos, assim como existem outras formas do homem se organizar no meio buscando respostas as questões (quem somos? Para onde vamos? Para que viemos? e de onde viemos?) a qual a ciência não da explicações. Já o terceiro vídeo foi utilizado para enfatizar o sub-tema do capitulo acima mencionado, O que são os Rituais? Também selecionado por ser diferente, um exemplo de ritual de passagem para fazer um comparativo com o ritual de passagem do casamento da religião católica.                           
            Os resultados dessa aula fora satisfatórios, pois percebemos realmente um estranhamento por parte dos estudantes e também uma participação reflexiva maior na aula.  


Segue os links dos vídeos exibidos:

O Hinduismo:      

Vale do amanhecer:

TRIBO KAMAYURÁ   RITUAL DE PASSAGEM PARA A VIDA ADULTA:
http://www.youtube.com/watch?v=gEYiDPr9JF0

segunda-feira, setembro 26, 2011


Somos a história da história. Como agentes causais, fazemos história todos os dias de nossas vidas. Quando olhamos para o passado, percebemos mais claramente a respeito das coisas que hoje existe e que de certa forma tem uma ligação com as ações das pessoas numa época anterior, isso por que a sociedade se move dinamicamente norteada por esse fluxo constante de vivencias acumuladas e construídas ao longo do tempo.
Nessa ultima terça-feira (20-09-11), discutimos com a turma do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Effie Rolfs o tema proposto pela apostila: “A produção sociológica brasileira”. Nessa aula os alunos foram convidados a pensar sociologicamente sobre o processo histórico da formação da sociedade brasileira; como se deu esse encontro étnico sociocultural dos grupos de pessoas com diferentes visões de mundo e sobre a importância dos autores clássicos nacionais para o estudo sobre sociedade brasileira. A luz dos clássicos Durkheim, Weber e Marx, já abordados como conteúdos de sociologia para o primeiro ano, convidamos esses alunos a refletir sobre os clássicos nacionais (Euclides da Cunha, Gilberto Freyre e Florestan Fernandes) que melhor retratam nossa realidade social, convidando-os a pensar de forma sociológica nossa sociedade passada, presente e futura e dialogando com os conceitos e métodos de analise social estudados pelos clássicos internacionais.
Considerando como um ponto inicial para que os alunos pudessem ver com clareza o assunto abordado em sala de aula (a produção sociológica brasileira), começamos por fazer um recorte histórico sobre o processo de colonização do Brasil, com ênfase nessa ocasião, ao conceito “Etnocentrismo”, ou seja, no ideário da superioridade da raça branca que permitia justificar a escravidão de índios e negros e também o extermínio de muitas pessoas nativas da terra Brasil e negros trazidos de varias regiões da África em condições precárias e desumanas.
Falamos com esses jovens sobre a idéia do racismo construído como uma “fabula das três raças” (branco superior, índios sem cultura e negro sem alma) no processo histórico do Brasil, que de certa forma, apresenta-se como uma herança indesejada e causadora de males sociais nos dias atuais. Portando, quando ‘e estabelecido as relações sociais com base em preconceitos que se justifica dizendo existir um lugar para cada coisa e que cada coisa deva ficar em seu lugar; assim uma diferença social que existe hoje com base em crenças de um grupo que se percebe não simplesmente diferente, mas superior em relação aos outros gera o que chamamos de “preconceito social”. Esse preconceito pode ser verificado hoje, embora muito tenha mudado.
Como exemplo de racismo adicionado a esse caldeirão de miscigenação verde e amarela, que herdamos da visão atrasada de povos europeus que não conseguiam a ver no exótico o familiar e no familiar o exótico, no diferente o simples diferente, e na pigmentação da pele e nas características humana a sua formidável e diversificada variedade de uma mesma espécie. Reportagem
Em síntese, podemos dizer que para os estudantes do primeiro ano do ensino médio foram estimulados à desnaturalização da idéia de preconceitos de raça, cor, religião, opção sexual, classe e tantos outros que ainda existe/convive na sociedade brasileira. O objetivo foi o de fazer com que os alunos pudessem refletir sobre suas ações em relação ao outro diferente e com sua particularidade de ser.
Um exemplo desse pensamento racista e preconceituoso - mas, ao mesmo tempo de como o senso comum mudou em relação ao valor das pessoas (na atitude do policial) – pôde ser notado em são paulo alguns dias atrás. Assista a reportagem:
http://www.youtube.com/RB3njDUdLzU
10:32 Licenciatura-UFV

Somos a história da história. Como agentes causais, fazemos história todos os dias de nossas vidas. Quando olhamos para o passado, percebemos mais claramente a respeito das coisas que hoje existe e que de certa forma tem uma ligação com as ações das pessoas numa época anterior, isso por que a sociedade se move dinamicamente norteada por esse fluxo constante de vivencias acumuladas e construídas ao longo do tempo.
Nessa ultima terça-feira (20-09-11), discutimos com a turma do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Effie Rolfs o tema proposto pela apostila: “A produção sociológica brasileira”. Nessa aula os alunos foram convidados a pensar sociologicamente sobre o processo histórico da formação da sociedade brasileira; como se deu esse encontro étnico sociocultural dos grupos de pessoas com diferentes visões de mundo e sobre a importância dos autores clássicos nacionais para o estudo sobre sociedade brasileira. A luz dos clássicos Durkheim, Weber e Marx, já abordados como conteúdos de sociologia para o primeiro ano, convidamos esses alunos a refletir sobre os clássicos nacionais (Euclides da Cunha, Gilberto Freyre e Florestan Fernandes) que melhor retratam nossa realidade social, convidando-os a pensar de forma sociológica nossa sociedade passada, presente e futura e dialogando com os conceitos e métodos de analise social estudados pelos clássicos internacionais.
Considerando como um ponto inicial para que os alunos pudessem ver com clareza o assunto abordado em sala de aula (a produção sociológica brasileira), começamos por fazer um recorte histórico sobre o processo de colonização do Brasil, com ênfase nessa ocasião, ao conceito “Etnocentrismo”, ou seja, no ideário da superioridade da raça branca que permitia justificar a escravidão de índios e negros e também o extermínio de muitas pessoas nativas da terra Brasil e negros trazidos de varias regiões da África em condições precárias e desumanas.
Falamos com esses jovens sobre a idéia do racismo construído como uma “fabula das três raças” (branco superior, índios sem cultura e negro sem alma) no processo histórico do Brasil, que de certa forma, apresenta-se como uma herança indesejada e causadora de males sociais nos dias atuais. Portando, quando ‘e estabelecido as relações sociais com base em preconceitos que se justifica dizendo existir um lugar para cada coisa e que cada coisa deva ficar em seu lugar; assim uma diferença social que existe hoje com base em crenças de um grupo que se percebe não simplesmente diferente, mas superior em relação aos outros gera o que chamamos de “preconceito social”. Esse preconceito pode ser verificado hoje, embora muito tenha mudado.
Como exemplo de racismo adicionado a esse caldeirão de miscigenação verde e amarela, que herdamos da visão atrasada de povos europeus que não conseguiam a ver no exótico o familiar e no familiar o exótico, no diferente o simples diferente, e na pigmentação da pele e nas características humana a sua formidável e diversificada variedade de uma mesma espécie. Reportagem
Em síntese, podemos dizer que para os estudantes do primeiro ano do ensino médio foram estimulados à desnaturalização da idéia de preconceitos de raça, cor, religião, opção sexual, classe e tantos outros que ainda existe/convive na sociedade brasileira. O objetivo foi o de fazer com que os alunos pudessem refletir sobre suas ações em relação ao outro diferente e com sua particularidade de ser.
Um exemplo desse pensamento racista e preconceituoso - mas, ao mesmo tempo de como o senso comum mudou em relação ao valor das pessoas (na atitude do policial) – pôde ser notado em são paulo alguns dias atrás. Assista a reportagem:
http://www.youtube.com/RB3njDUdLzU